Caminhos Singelos | Capítulo 12

Andressa – Marina, minha irmã, eu queria tanto que você estivesse vem, para a gente conversar, eu preciso tanto de alguém que me apoie.

Andressa segurou a mão da irmã que também a apertou e abriu os olhos.

Andressa – Marina? Você abriu… você… abriu os olhos!

Andressa soltou um riso espontâneo de felicidade, não podia acreditar. Jurava até ter visto um sorriso nos lábios da irmã.

Andressa – Doutor, doutor!

Uma enfermeira entrou no quarto.

Enfermeira – O que houve?

Andressa – Ela acordou, minha irmã acordou! Veja, seus olhos estão abertos.

Enfermeira – Não saia daqui, eu vou chamar o médico.

Poucos instantes depois um médico chegou.

Doutor – Com licença.

Ele se aproximou e começou a fazer uma série de check-ups para localizar os sinais vitais.

Doutor – Me desculpe, mas agora teremos que submetê-la a mais exames, porém ela está ótima.

 

Thiago estava passou por uma série de exames até que foi encaminhado para um quarto, o de número 305.

Doutor – Infelizmente você lesionou alguns ossos da perna e precisamos engesssar, no momento você precisa descansar e talvez receba alta depois de amanhã.

Thiago – Ainda? Minha família já chegou?

Doutor – Eu não sei, isso é com a recepção. Mas agora precisa descansar ao máximo.

Thiago – Eu preciso ver minha mulher e meu filho.

Doutor – Não se preocupe. Assim que puder receber visitas eles virão.

 

Clarisse e Marcelo foram para uma lanchonete umas ruas atrás do hospital e pediram uns sucos.

Clarisse – Desembucha.

Marcelo Olha, primeiramente eu não tive culpa. O sinal estava aberto quando o seu marido atravessou a faixa e foi de encontro ao meu carro.

Clarisse – Impossível. Meu marido é a pessoa mais atenciosa que eu já conheci.

Marcelo – Até as pessoas mais atenciosas se distraem, sabia?

Clarisse – Não acredito que você me fez caminhar tudo isso para me dizer isso.

Marcelo – Não foi só para isso.

Clarisse – Então foi para quê?

Marcelo – Eu te achei uma gracinha.

Clarisse – Vai-te catar.

Marcelo levantou da cadeira e deu um beijo em Clarisse, que retribuiu o gesto.

Em João Pessoa, no apartamento de Clarisse, Milton acabara de acordar e percebera que não havia ninguém em casa.

Milton – Não tem ninguém nessa casa.

Alcione – Seu Thiago viajou, diz que foi para Foz do Iguaçu e a dona Clarisse sumiu com a dona Carolina e o Otávio.

Milton – Então estamos sozinhos em casa?

Alcione – Sim, por quê?

Milton – Sabia que eu sempre te achei muito gostosa?

Alcione – Saia de perto de mim, seu velho sem vergonha.

Milton – Se faz de difícil que eu gosto mais.

Alcione – Pare, me largue.

Milton – Vem cá vem.

E ele agarrou a empregada forçadamente, mas acabou encostando-se a uma das panelas quentes do fogão.

 

No plano celestial, Pedro e Miguel estavam voltando para a área hospitalar.

Pedro – Miguel, eu vou ficar aqui até quando?

Miguel – Até você ficar totalmente recuperado.

Pedro – Isso quer dizer, quando?

Miguel – Não tenho certeza.

Pedro – E quando sair? Para onde vou?

Miguel – Eu estou pensando em um lugar, mas não é nada certo.

Pedro – Por que não posso reencarnar logo?

Miguel – Tudo ao seu tempo. Você só poderá reencarnar quando atingir o grau espiritual correto.

Pedro – Tudo ao seu tempo… é tudo que ouço aqui.

 

Creusa saíra sem rumo pelas ruas de Recife, o que as pessoas diriam quando descobrissem que sua filha era uma sem vergonha.

Creusa – A minha filha não! É MENTIRA, CALUNIA!

Ela estava atravessando a rua, atrapalhando o trânsito. Um carro quase que a atropela, o motorista freara bem em cima da hora.

Motorista – Sai daí, sua louca!

Creusa – Não, minha filha não é uma vagabunda.

 

Clarisse se entregara totalmente ao beijo. Marcelo logo percebera.

Clarisse – Eu não… eu não… quis.

Marcelo – Ninguém quis, foi espontâneo.

Clarisse – Não seja cínico, é óbvio que você quis isso.

Marcelo – Então por que você se entregou?

Clarisse – Eu não quis.

Marcelo – Falou certo, por que agora você quer fazer coisa melhor.

Ele se aproximou do rosto dela, afastou uma mecha para trás da orelha e a beijou novamente.

Clarisse – Não faz assim, eu sou casada.

Marcelo – Vamos para um lugar mais reservado.

E beijou-a novamente.

Clarisse – Vamos, vamos, vamos!

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