O britânico “The Telegraph” publicou uma nova entrevista com Christina Aguilera, cuja íntegra em inglês pode ser lida aqui. É uma leitura longa e cansativa, na qual a revista mistura pequenos trechos de entrevista com as próprias percepções acerca dos últimos dois anos de Christina, misturados ao histórico de carreira que todos nós já conhecemos.
E para começar, confira abaixo um pouco mais sobre a relação com Adam Levine:
“Você sabe, acho que nós dois somos muito passionais. Eu vivo o momento das coisas, por isso não assisto ao programa depois. Sinto o que eu sinto, digo o que eu digo e então vou embora. Quando chego em casa, ou fico com meu filho ou vou para o estúdio trabalhar no meu álbum. Divido bem essas tarefas. No começo, todos nós nos demos muito bem, mas quando começamos a filmar eu me surpreendi – não esperava que Adam fosse tão competitivo. Ele quer vencer! E com isso, palavras foram jogadas por aí. Mas se um cara vem tentar ser competitivo comigo, bem, eu também sei ser competitiva de volta!”
Sobre o sucesso de “Moves Like Jagger” que consolidou o single como 2º mais vendido na Inglaterra e revitalizou a carreira do Maroon 5, Christina apontou que “acha que eles nunca tinham experimentado esse nível de sucesso antes”. Outro dos assuntos mencionados pelo jornal é aquelas supostas palavras ditas para a “Billboard” – aquele artigo falso publicado pela “US Weekly”, que já foi desmentido. A repórter leu para ela todas aquelas frases que ela teria dito, e essa foi a resposta:
“É, eu não sei nada sobre esses comentários”. “Ela não ficou sabendo disso”, interrompe a assistente, que está há alguns passos da cama. Sério? “Não”, responde Aguilera. “Mas eu sei que já disse sobre aceitar minhas curvas e amar meu corpo. Sempre me senti confortável assim. Mas é, com relação a esse fato específico, não sei de nada disso”.
“Ela não acompanha a imprensa, seja boa ou ruim”, interrompe novamente a assistente. “É, não acompanho”, Aguilera concorda. “Eu mantenho o foco na minha criatividade e no meu filho. É minha assistente que tem que me contar as coisas. Às vezes eu até ouço uns boatos e preciso perguntar, ‘O que está acontecendo? Estou no escuro, não tenho a menor ideia do que estão dizendo’.”
A repórter insistiu, questionando se ela também não sabe daqueles boatos de que a equipe dela quis interná-la em uma clínica para recuperação de alcoólatras.
“Oh, vá por mim, existem infinitas estórias por aí. Acontece quando estamos nesse meio, a única solução é aprender a levar socos. E no fim do dia, se eu estou tendo a oportunidade de fazer o que amo e dividir minhas histórias com o mundo, compartilhando minha voz e meus dons com meus fãs e espalhando mensagens positivas, então que seja, certo? Posso levar uns tiros no caminho”.

O jornal insistiu na negatividade, buscando a percepção dela sobre a recepção crítica de “Bionic” ou “Burlesque”:
“‘Bionic’ não foi aquele pacotinho aceitável comercialmente, mas é um belo e experimental trabalho que vai viver o teste do tempo e deixar a marquinha na vida dele. Foi muito artístico”. Ela também se recusa a ver “Burlesque” como um filme de história boba. Ao invés disso, Aguilera fala sobre trazer à personagem as próprias dores para interpretar a garota que perdeu a mãe. “Provavelmente não é algo obrigatório, mas eu tento fazer tudo da maneira mais real e honesta possível. Eu sinto tudo de forma profunda. Por isso é importante ter uma pele rígida. Vulnerabilidade e fraqueza são sentimentos que eu tive problemas para demonstrar desde que era criança. Por isso eu me sinto bem hoje, ao me abrir em momentos vulneráveis. É uma forma de escape”.
Por fim, a revista entra no assunto de divórcio e quer saber quem ficou com a custódia da coleção de artes que decora a casa de Christina, em especial, quadros do artista Bansky.