Diretora quer mesmo ritmo de ”Avenida Brasil” em ”Joia Rara”

Próxima novela das seis 

Diretora Amora Mautner

 

Amora Mautner, diretora-geral de ”Avenida Brasil”, que agora desempenhará esta mesma função em ”Joia Rara”, próxima novela das seis, deseja implantar algumas táticas na trama para que ela se torne um grande sucesso, assim como foi com seu antigo trabalho.

A ideia da profissional é dar mais espaço e atenção aos improvisos dos atores. Isto ocorria com o núcleo de Tufão na novela das nove, e deu super-certo. Para tanto, algumas estratégias deverão ser colocadas em prática. Uma elas é a entrega dos textos á eles sem a pontuação, com o intuito de que os atores se sintam mais livres para criar a forma de agir de cada personagem em cena. 

”Joia Rara” tem autoria de Thelma Guedes e Duca Rachid. Algumas gravações da trama já estão sendo realizadas, para que sua estreia ocorre no mês de Setembro.

@leonaardogsilva 

”O Pequeno Buda” terá mesma equipe de ”Avenida Brasil”

Amora é a diretora de O Pequeno Buda

 

As autoras Thelma Guedes e Duca Rachid, que assumirão a faixa das seis após o término de ”Flor do Caribe” com ”O Pequeno Buda” já escreveram seis capítulos da trama. As duas deverão entregá-los á produção nos próximos dias. Segundo o jornalista Flávio Ricco, os trabalhos da abertura do folhetim deverão ser intensos, e ocorrer no Brasil e exterior.

Pretende-se criar uma super-produção para o horário. Para tanto, os diretores Ricardo Waddington e Amora Mautner  – os mesmos de ”Avenida Brasil – seguem com o trabalho a todo vapor. Ambos começaram a acertar os detalhes de ”Buda” antes mesmo do término da novela das nove, tomando providências quanto as locações, cidade cenográfica, e nomes reservados para ela. 

No mês de Novembro do ano passado, os dois, junto as autoras estiveram no Butão e em Nepal atrás de locações para o folhetim.

Leonardo Gabriel

 

Globo pretende fechar participação de Rodrigo Santoro em ”O Pequeno Buda”

Um dos planos da Globo para a novela ”O Pequeno Buda” é de contar com o ator Rodrigo Santoro no elenco. Ele estará conversando com o diretor Ricardo Waddington sobre o assunto no final do mês de Janeiro, para ver se fecham algo juntos. Caso o acerto se concretize, ele fará apenas uma participação especial no folhetim de  autoria de Thelma Guedes e Duca Rachid. 

A direção da emissora está bastante animada com o investimento utilizado na produção, e tê-lo no elenco seria o toque final para ela, que substituirá ”Flor do Caribe” no segundo semestre do ano. Esta, por sua vez, entrará no ar no lugar de ”Lado a Lado”.

A responsável pela direção-geral de ”O Pequeno Buda” será Amora Mautner, e o diretor de núcleo ficará a cargo de Ricardo Waddington, dupla dos sucessos ”Avenida Brasil” e ”Cordel Encantado”.

Leonardo Gabriel

Gravações de ”O Pequeno Buda” seguem com planejamento adiantado

A novela ”Flor do Caribe”, substituta de ”Lado a Lado” nem tem data definida para entrar no ar, mas os trabalhos de sua substituta seguem a todo vapor. ”O Pequeno Buda” (título provisório da trama) deverá começar a conter suas primeiras gravações no mês de Abril do próximo ano em Butão. O planejamento já está adiantado. Mesmo que a produção enfrente alguns problemas quanto as gravações, realizadas em locais complicados, os planos são ambiciosos.

A diretora-geral, Amora Mautner (imagem acima), a mesma de ”Avenida Brasil”, promete cenas longas e épicas. Uma delas será com um monge, que através de um sonho contará toda a trajetória de Buda. Para tanto, um templo cenográfico será construído, e haverá uma figuração com de 400 pessoas.

Enquanto isso ainda não ocorre, as autoras Duca Rachid e Thelma Guedes estão viajando ao Nepal, onde estão realizando pesquisas para o folhetim.

Leonardo Gabriel

 

 

 

Duca Rachid e Thelma Guedes visitam Nepal e Butão

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As autoras Thelma Guedes e Duca Rachid, que escreveram o grande sucesso “Cordel Encantado” acabaram de viajar para  Nepal e Butão atrás de locações para sua próxima novela em parceria: “O Pequeno Buda”, onde um dos principais temas será o Budismo.

“Foi uma viagem mágica. O Nepal e o Butão são lugares muito especiais”, escreveu Thelma em seu site.

Com estréia prevista para Setembro, substituindo “Flor do Caribe”, “O Pequeno Buda” tem direção de Amora Mautner e Ricardo Waddington, mesmos diretores de “Avenida Brasil”.

Matheus Guimarães

”Dizem que tenho uma carreira meio Neymar”, revela Amora Mautner

Diretora de ‘Avenida Brasil’

Em entrevista a revista ‘Poder’ que chega ás lojas nesta semana, uma das diretoras de ‘Avenida Brasil’, Amora Mautner, 37,  contou um pouco sobre sua trajetória. ‘Dizem que eu tenho uma carreira meio Neymar’, revelou ela que foi uma das responsáveis pelo sucesso de público e faturamento da trama das nove.

Para se ter uma ideia, anúncios veiculados nos intervalos comerciais durante o último capítulo do folhetim chegaram a custar R$700  mil reais.

O comentário na Globo é que ela subirá de cargo e passará a ser diretora de núcleo. ‘já tinha recusado uma vez. Ainda brincaram comigo, dizendo que nunca viram isso na Globo’.

Atualmente ela se encontra de férias, e foi viajar para a Argentina com a amiga Paula Burlamaqui. Ambas acabaram encontrando com o autor João Emanuel Carneiro e com o ator Carmo Dalla Vecchia.

O período de descanso não irá durar muito. Em 2013, Amora se dedicará a uma outra novela. Desta vez, ela irá dirigir ‘O Pequeno Buda’, substituta de ‘Flor do Caribe’, que sucederá ‘Lado a Lado’.

Leonardo Gabriel

VINGANÇA: ‘A emoção Primordial’

Com seu enredo de retaliações desmedidas, ‘Avenida Brasil’ faz o que só as grandes novelas do passado faziam: hipnotiza, e sobretudo, inquieta os telespectadores de todo o país.

Adriana Esteves e Débora Falabella se preparavam para gravarem a primeira cena da virada que se operou na novela ‘Avenida Brasil’ nas semanas anteriores. Ao lado da direita a diretora Amora Mautner, as intérpretes da vilã Carminha e da cozinheira Nina debatiam que tom deveriam imprimir ás suas respectivas personagens agora que começava a se consumar o plano de vingança da mocinha. A atmosfera era de ansiedade á beira da piscina do ex jogador Tufão, item mais vistoso da cidade cenográfica que reproduz o fictício subúrbio do Divino da central de produção da rede Globo, no Rio de Janeiro, o Projac. De repente, uma abelha teimosa começou rodear Adriana, até pousar em seus cabelos. A atriz saiu correndo, aos berros. ‘Carminha com medo de abelhinha? Fala sério’, tripudiou a diretora.

Nas semanas seguintes, porém, Carminha apresentou-se de fato como uma criatura frágil e cheia de medo, muito diversa da mulher arrogante e estridente que os telespectadores conheciam. Essa suavização de um  caráter férreo de bruxa foi obra da chantagem de sua rival. Na teledramaturgia brasileira, nunca houve uma criatura tão obcecada por vingança quanto Nina – aliás, Rita. Para todos efeitos, heroína de ‘Avenida Brasil’, a personagem revelou-se de uma monstruosa criatividade para bolar as mais diversas humilhações a mulher que fizera sua infelicidade na infância. Tratou-a por ‘vaca’ e ‘vadia’, entre outros epítetos, fez com que ela lavasse roupa e esfregasse o chão e, suprema degradação, obrigou-a a comer o intragável macarrão com salsicha que Carminha adota como ração básica para os empregados da casa. Nina/Rita para confirmar uma daquelas geniais tiras misóginas do filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900): ‘Na vingança e  o amor, a mulher é mais bárbara que o homem’. Fazer o personagem ‘do bem’ cruzar de forma tão intensiva a linha que separa a equilibrada justiça da mais bárbara vingança foi uma das ousadias do autor João Emanuel Carneiro. O público aprovou essa novidade perversa: No capítulo em que se concretizou a virada, exibido no dia 25 passado, ‘Avenida Brasil’ alcançou 50 pontos no painel nacional do ibope, o equivalente a mais de 46 milhões de espectadores sintonizados a novela – ou a impressionante marca de oito em cada dez lares que viam TV no horário. A via-crúcis de Carminha prosseguiu na semana, quando a novela atingiu seu recorde de audiência na principal praça do país para mercado de TV, a Grande São Paulo, com 46 pontos.

No decorrer da história, Nina chegou ainda mais baixo: armou um plano para que Carminha a visse na cama com Max, amante a parceiro de crimes da vilã. De tão perturbada, Carminha acabou internada numa clínica de repouso. ‘Quando ela não aguentar mais ser tripudiada pedirá para sair de casa’, antecipou a noveleiro João Emanuel Carneiro. A má índole da heroína não é a única inovação do autor: em ‘Avenida’, o subúrbio deixou de ser um mero cenário lateral para impor-se pela primeira vez como o centro absoluto de um folhetim das nove. Sem que com isso os espectadores se sentissem que sua inteligência foi subestimada, o que ocorre sempre quando os autores se apoiam nos ‘bares das donas Juras’ e afins popularescos. O ritmo ágil, a fotografia bem cuidada, os figurinos notavelmente precisos: tudo aponta para um rejuvenescimento providencial de um gênero que se acomodara no marasmo. Por fim, há os méritos da história em si mesma. Valendo-se de um elenco de pouco mais de trinta personagens fixos, menso da metade do usual, Carneiro entrincheirou-se na principal atração do horário nobre munido de uma bala de outro: um embate entre vilã e heroína baseado numa radical subversão de papéis. ‘Através da obsessão de Nina pela vingança, me interessa refletir sobre até que ponto vale apena se corromper eticamente em nome de uma boa causa, afirma Carneiro.

A medida em que o desatino da heroína ia escalando e ela mimetizava até mesmo os trejeitos da antiga algoz, o desconforto se tornou evidente. Nas redes sociais ( que vem fervilhando com a novela), eram as mulheres que mais se incomodavam com as atitudes da mocinha. Para elas, Nina teria ultrapassado o limite do tolerável, em especial, quando profanando um atributo caro ao orgulho feminino, passou a tesoura no megahair da inimiga.

A vingança em ‘Avenida Brasil’ é assunto de mulheres. A atuação de Mel Maia, a garotinha que fez o papel de Rita na infância, definiu o tom dramático da novela. Num futuro folhetim das seis, ela terá realce de protagonista, na pele de espécie de uma Pequena Buda. No set, ela só deu problema para chorar, nada que não fosse resolvido com uma dose de coerção psicológica: ‘Minha tática para fazer a Melzinha abrir o berreiro foi dizer que ela nunca seria tão boa quanto outra atriz infantil de que ela é fã’, revela Amora Mautner.

A personagem forte, porém, é Carminha, pepel de Adriana Esteves.’ A imagem de boa moça fez dela a escolha perfeita para uma vilã dissimulada’, Diz o diretor de núcleo da trama.

MOMENTOS DA VIRADA

Em ‘Avenida Brasil’, João Emanuel Carneiro retomou uma prática de Janete Clair: reservar o clímax da história para o meio da novela. A maioria dos folhetins que mobilizaram a atenção do pais deixou o ápice dramático para o final. Tais como:

Selva de Pedra (1972) – Janete Clair insistiu na virada, não só no fim, mas no meio da novela, com a explosão do fusca em que viajava Simone, quase na metade da trama. A personagem seria dada como morta e voltaria, passando-se por outra. O momento em que ela é desmascarada, cerca de 5o capítulos depois, foi outro ponto em que a novela paralisou o país.

Vale Tudo (1988) – A novela de Gilberto Braga teve várias viradas e momentos tensos, como o momento em que Raquel rasga o vestido de noiva da filha, Maria de Fátima, no capítulo 80. Mas o auge veio no final, quando Leila confessa ter matado Odete Roitman.

Senhora do Destino (2005) – A trama de Aguinaldo Silva, inspirada na vida real de Pedrinho, que roubado na maternidade, em 1986, só encontrou sua família em 2002. O momento culminante deu-se logo após a metade da novela, quando Isabel descobre que é a filha desaparecida de Maria do Carmo.

Avenida Brasil (2012) – Jogada no lixão pela madrasta Carminha, Nina orquestrou sua vingança lentamente. O capítulo 103, quando ela afinal põe sua revanche em ação, foi o maior pico de audiência até então, de 50 pontos.