Ser diretor de filmes é pra qualquer um, mas fazer sucesso e ter aprovação da crítica são para poucos, nos tempos la da segunda Guerra Mundial meio que pro finalzinho foi começando a aumentar o investimento na área, na década de 50 surgiu o primeiro computador e assim novas adaptações foram sendo feitas no Cinema mas ai você me pergunta, sobre que eu devo estar falando, bom, se você percebeu citei sobre a 2ª Guerra Mundial, uma época de dor e sofrimento diante de Hitler mas o filme que irei apresentar hoje á vocês vai mostrar a derrota do próprio para os Estados Unidos num filme bem Humorado, não importa se ja assistiu esse clássico ou não mas “A Vida é Bela” !
A Vida é Bela é um filme Italiano de 1997 de Roberto Benigni que aliás não só dirigiu como atuou. O Filme se passa durante a 2ª Guerra Mundial, o personagem principal é Guido (Roberto Benigni), um Judeu cheio dos truques, engraçado e que sempre tem uma solução para tudo. Ele acaba conhecendo uma bela Mulher comprometida (o personagem tem aquela fama de se achar garanhão, usando seus “truques” paa atraí-las), ela se chama Dora (Nicoletta Braschi) ambos se conhecem em momentos de total adrenalina, em cenas corridas onde Guido está com um pouco de pressa para aprontar mais uma. Não na mesma época, algum tempo depois os dois se casam e tem um filho de 5 anos muito, mas muito teimoso que odeia tomar banho (tem á quem puxar esse costume), Giosuè acaba quase roubando a cena do filme mas como é um bom garoto divide o papel principal com o próprio pai, Guido.
Guido Giosué acabam sendo levados ao campo de concentração, um lugar onde os judeus eram trancafiados por ordem de Hitler, para lá trabalhar pesado e a hora que não servirem para mais nada, morriam na câmara de gás, chamada lá encaricidamente de “tomar banho”. Para não assustar o filho Guido não conta verdade para Giosué, diz que aquilo é um Jogo, o objetivo é marcar pontos pontos para ganhar coicidentemente um tanque (o delírio de consumo de Giosué). Mesmo sofrendo, Guido faz e se desfaz de seu talento humorístico para agradar o filho e aos outros prisioneiros mas acaba numa tentativa de salvar a esposa sendo executado. Giosué e a mãe, Dora se encontram no final do filme são e salvos pelas tropas Americanas e um detalhe, Giosué tinha marcado mil pontos e de que os soldados vieram salvá-lo ? vieram com um Tanque de Guerra.
Um filme muito emocionante, Roberto Benigni teve uma das melhores atuações do século (inclusive ganhou 2 Oscars, Melhor filme de Língua estrangeira e Melhor Ator), me emocionei, mesmo no momento de pressão e de desespero lá estava lá, Guido tirando onda com o General nazista. Se existisse uma lista dos filmes que deveríamos assistir antes de morrer, A Vida é Bela estaria lá entre os primeiros sem sombras de dúvidas, recomendo para quem gosta de filmes engraçados, e recomendo também para quem gosta de filmes tristes com uma lição de vida como esse me deu, nunca, mais nunca mesmo desiste, temos sorte de não vivermos nos tempos do Nazismo mas, isso não impede ninguém de criar a 3ª Guerra Mundial ou alguma liderança com objetivo de extermínio. O Futuro nos aguarda, infelizmente com bons e maus momentos mas serão esses maus momentos que as nossas forças se unirão para que num futuro nos honramos de quem fomos e de quem somos agora.
Efeitos Especiais: 7,0
Atuações: 10,0
Cenário e Figurino: 8,0
Nota Final: 8,3
Direção: Roberto Benigni.
Elenco: Roberto Benigni, Nicoletta Braschi, Giorgio Cantarini, Giustino Durano, Sergio Bini Bustric, Marisa Paredes, Horst Buchholz, Amerigo Fontani, Pietro De Silva, Francesco Guzzo.
Ano de Lançamento: 1997.
Duração: 116 Minutos (1 hora e 56 min).
TRAILER:
Thiago Oliveira – Crítico de Cinema / @ThiiihOliveira.